terça-feira, abril 21, 2009

He's Just Not That Into You

Sou uma apaixonada pelos românticos enlatados americanos. Não tenho o menor problema em afirmar isso. Mas dessa vez eles se superaram!

Ele não esta Tão afim de você nos faz repensar relacinamentos. O elenco é muito bom e a ariz Ginnifer Goodwin deu show.

Gigi (Ginnifer Goodwin) é uma romântica incurável, que um dia resolve sair com Conor (Kevin Connolly). Ela espera que ele ligue no dia seguinte, o que não acontece. Gigi resolve ir até o bar onde se conheceram, na esperança de reencontrá-lo. Lá ela conhece Alex (Justin Long), amigo de Conor. Ele tem uma visão bastante realista sobre os relacionamentos amorosos e tenta apresentá-la a Gigi, através de seu ponto de vista masculino.... o resto tem que assistir!!

Quando for ao cinema me chame!





Bjos,


D.C. ♥

segunda-feira, abril 20, 2009

Quem é ela? Daniela!

Não sei muito bem como foi que isso aconteceu, mas aconteceu. Me achei quando tudo se perdeu.
Me encontrei em livros, discos, pessoas e lugares onde nunca tinha ido.

Meu encontro comigo mesma foi simpismente fantástico.

Conheci uma mulher fabulosa, (des)pretenciosa, cheia de sede de vida, de sonhos interrompidos pelas armadilhas da vida (mas que ainda existem). Conheci uma mulher que busca o amor, que sonha, que ouve, que muito fala, que ama o sol, que é apaixonda pela lua, que tem sede de mar. Tanto mar.
Uma mulher, menina e mãe, amiga, companheira. Que alma linda.

Sempre que falo dela me perco.
Não sei bem quando uma começa e a outra termina, mas sempre que a encontro me vejo feliz de novo.
Quantos encontros ainda hão de haver conosco? Espero que muitos e que a cada encontro eu tenha mais dela e menos de mim.


(Lauro de Freitas/BA - 17:36)

quarta-feira, abril 08, 2009

For you

Apenas um verso solto escrito num dia de muita saudade da conversa e do silêncio do meu amigo....

Chegou desorganizando
O vazio de todas as coisas
Mostrou-me aquele novo sol de todos os dias novos
Bagunçou a desordem
Organizou fora de ordem
E saiu.
Ah, como queria a companhia do seu silêncio.

(Para F., Em 03/04/2009)


Prometo que no próximo post mostro outro ;)

Ótima Pascoa!!!!!!!!!!!

sábado, abril 04, 2009

Borges + teoproblemas


"Fecho os olhos e vejo um bando de pássaros. A visão dura um segundo ou talvez menos; não sei quantos pássaros vi. Era definido ou indefinido o seu número? O problema envolve o da existência de Deus. Se Deus existe, o número é definido, porque Deus sabe quantos pássaros vi. Se Deus não existe, o número é indefinido, porque ninguém pode fazer a conta. Nesse caso, vi menos de dez pássaros (digamos) e mais de um, mas não vi nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três ou dois pássaros. Vi um número entre dez e um, que não é nove, oito, sete, seis, cinco etc. Esse número inteiro é inconcebível; Ergo, Deus existe."

(“Argumentum ornitologicum”, Jorge Luis Borges.)

quinta-feira, abril 02, 2009

o rio do meio

Como fica evidente a vida quando nos perdemos dela. Parece um tanto contraditório, mas é ai que se refaz um destino.
Muitas vezes nos mostramos mais ou menos do que realmente somos. E não somos nada, e somos tudo (pelo menos o que queremos ser).
Lendo o Rio do Meio de Lya Luft, pude reencontrar Daniela. Meus medos, meus anseios mais profundos, meus sonhos esquecidos, minhas mais profundas convicções (do nada!).
O livro nos faz pensar em algo que é realmente interessante: o duelo entre duas pessoas que vivem, muitas vezes, dentro de nós. Uma que faz tudo como 'deve ser feito' e outra que interfere naquela 'boazinha' e que todos acham que conhecem.
Vejo, hoje, claramente que as opiniões alheias tem a importância que damos a elas e que viver é pagar o preço da bagagem que carregamos intimamente.
Voltado para o público feminino (mas nada impede a leitura pelo público masculino!!), o Rio do Meio nos faz pensar sobre a familia, os filhos, os homens, a vida e a morte. De uma maneira muito interessante, Lya fala da relação da vida com a morte. A morte de todas as coisas.
Vale a pena!!


"Não sou a areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na conchada vida,
sou construção e desmoronamento,
servo e senhor,
e sou mistério

A quatro mãos escrevemos este roteiro
para o palco de meu tempo:
o meu destino e eu.
Nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos a sério."
Lya Luft